
“Da Estrutura à Criação” - Harmonizar o corpo para a vivência criativa do movimento. -
• Numa primeira etapa o trabalho busca estruturar o corpo pela rearmonização do "gesto justo". Começamos pela “afinação” do instrumento corpo.
• Na segunda etapa o objetivo é estimular a expressão criativa de forma lúdica, através
de técnicas da dança contemporânea e artes plásticas. O resultado visa a produção criativa e expressiva de um corpo livre de entraves.
Neste formato o trabalho pode acontecer em grupos de 4 a 10 pessoas. Observo as características deste corpo coletivo e suas demandas em comum, para definir então a melhor estratégia de trabalho. A estrutura se mantém sempre, mas os estímulos e os jogos propostos em cada etapa se alteram de acordo com as características do grupo.
O trabalho pode acontecer no formato de “curso regular”, com aulas semanais, ou como “Workshop”, com em média 5 encontros de duas horas de duração.

EstruturarAção
Através de exercícios de respiração, o estímulo à observação do “rítmo natural” e à percepção das sensações do “corpo presente”, como início do trajeto para
a consciência corporal.
Introduzo sequências de escovação da pele, percussão e torção dos ossos, abordando assim formas de “acordar” o próprio corpo pelo toque.
As sequências de exercícios, baseados no método Pilates Solo e na Reeducação do Movimento (Método Ivaldo Bertazzo),
disponibilizam o corpo, equilibrando as tensões musculares, ativando o “centro”, e afinando os gestos.
O movimento “dançado” é proposto conforme o fluxo vai tomando o espaço do corpo…
As idéias de R. Laban* vão sendo abordadas na prática, já a partir de sequências de movimentos que se iniciam no chão, e seguem daí experimentando as idéias de peso, tempo, fluência e esforço; explorando os diferentes
níveis do espaço.
Fecha um ciclo; o espaço interno do corpo! ... para então ocupar o espaço externo ao do corpo.

CriarAção
Abro outro ciclo; e inicio incluindo no processo um caderno que chamo de “diário de bordo”, para registrar experiências, entre outras explorações.
Através de jogos e estimulação dos sentidos, começo a provocar o aluno de forma mais subjetiva, a sentir e então expressar pelo corpo suas sensaçoes, memórias, e emoções. Aqui abro a experiência, também através de exercícios sistêmicos.
A improvisação solo surge como proposta de uma “escritura da história através do corpo”. Já na relação com o outro, através do contato improvisação, surge o “diálogo dos corpos”.
Na conclusão, a retomada ao estímulo inicial da observação, para que assim seja traçado um caminho de apropriação do movimento espontâneo e autoral, buscando a criação de partituras de movimento, escritas e também desenhadas.
* “Rudolf Laban, (...) foi um dançarino, coreógrafo, teatrólogo, musicólogo, considerado como o maior teórico da dança do século XX e como o "pai da dança-teatro". Dedicou sua vida ao estudo e sistematização linguagem do movimento em seus diversos aspectos: criação, notação, apreciação e educação.”
Vivências em grupo / Oficina
